“Essa situação da região Nordeste como
um todo, atende pelo nome de desequilíbrio regional”. (Sebastião Raimundo Kennedy)
A região Nordeste importa quase tudo que consome e dentro desta região, existem estados que importam quase 99% daquilo que consomem. É o caso por exemplo, do estado do Piauí, onde até o papel higiênico consumido pelos piauienses é produzido em outros estados.
Hoje, pela manhã eu estive andando e
pesquisando a origem dos produtos constantes nas prateleiras de um grande
supermercado de Teresina e de um total de mais de mil itens, só o leite
pasteurizado é uma produção local.
Isso quer dizer, que com exceção dos estados
da Bahia, Ceará e Pernambuco que já possuem um parque industrial significativo,
os demais estados nordestinos se destacam em uma ou duas atividades, no máximo.
Uma produção que quando muito, atende ao mercado interno.
Jogam contra os interesses dos estados do
Piauí e Maranhão, a distância que os separa de grandes mercados consumidores.
Os estados do Ceará e Pernambuco são favorecidos pela proximidade de estados
essencialmente consumidores, como Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e
Sergipe.
A pouca infraestrutura de matriz energética
e de transporte, prejudica sobremaneira o estado do Piauí, cujo potencial
instalado de energia está muito aquém das necessidades das indústrias já
instaladas e a falta de um porto marítimo é crucial. O que não é o caso do
Maranhão que tem um grande porto e é um entroncamento de linhões de energia.
Sem falar da Usina de Estreito que produz quase que exclusivamente para
esse estado. Contra o estado Maranhão pesa mais a distância dos grandes
centos.
O que fazer para mudar essa
nossa realidade? Com a palavra o governador, os nossos representantes no
Congresso Nacional e os presidentes da FIEMA e FIEPI.
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