segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O processo de industrialização da região Nordeste é incipiente

“Essa situação da região Nordeste como um todo, atende pelo nome de desequilíbrio regional”. (Sebastião Raimundo Kennedy

A região Nordeste importa quase tudo que consome e dentro desta região, existem estados que importam quase 99% daquilo que consomem. É o caso por exemplo, do estado do Piauí, onde até o papel higiênico consumido pelos piauienses é produzido em outros estados.

Hoje, pela manhã eu estive andando e pesquisando a origem dos produtos constantes nas prateleiras de um grande supermercado de Teresina e de um total de mais de mil itens, só o leite pasteurizado é uma produção local.

Isso quer dizer, que com exceção dos estados da Bahia, Ceará e Pernambuco que já possuem um parque industrial significativo, os demais estados nordestinos se destacam em uma ou duas atividades, no máximo. Uma produção que quando muito, atende ao mercado interno.

Jogam contra os interesses dos estados do Piauí e Maranhão, a distância que os separa de grandes mercados consumidores. Os estados do Ceará e Pernambuco são favorecidos pela proximidade de estados essencialmente consumidores, como Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe.  

A pouca infraestrutura de matriz energética e de transporte, prejudica sobremaneira o estado do Piauí, cujo potencial instalado de energia está muito aquém das necessidades das indústrias já instaladas e a falta de um porto marítimo é crucial. O que não é o caso do Maranhão que tem um grande porto e é um entroncamento de linhões de energia. Sem falar da Usina de Estreito que produz quase que exclusivamente para esse estado.  Contra o estado Maranhão pesa mais a distância dos grandes centos. 

O que fazer para mudar essa nossa realidade? Com a palavra o governador, os nossos representantes no Congresso Nacional e os presidentes da FIEMA e FIEPI. 

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