A saúde pública no estado do Piauí continua um caos,
apesar da presença de médicos cubanos do programa Mais Médicos. Mas ocorre que no
interior do estado esse tipo de serviço é precário quando existente, porque os
hospitais regionais são mal aparelhados e o seu corpo clínico defasado. É que
esses hospitais não dispõe de um número de leitos suficientes, equipamentos
modernos e os médicos não fazem uma reciclagem periódica. Via de regra são todos clínicos gerais.
No interior deste estado, a ambulância continua sendo o
melhor hospital, porque os poucos e desaparelhados hospitais fora da capital,
até serviço de pequena complexidade, como um pequeno trauma provocado por uma
queda de bicicleta, não é executado e o paciente é logo encaminhado para o
Hospital de Urgência de Teresina (HUT) que vive saturado pelo excessivo número
de pacientes que são atendidos nos corredores desse hospital de urgência e emergência,
que só não é pior, graças à abnegação, a dedicação e a competência do seu
diretor, o médico Gilberto Albuquerque.
No Piauí, a saúde pública não é prioridade dos nossos governantes
que investem muito mais em publicidade do que na melhoria salarial dos médicos,
enfermeiros, na aquisição de modernos equipamentos e no do número de leitos. Os salários pagos ao pessoal da área de saúde no Piauí são
aviltantes e humilhantes, o que desestimula qualquer profissional dessa área a continuar trabalhando para o governo,
seja ele estadual ou municipal.
Nunca em todos os tempos o serviço público de saúde foi tão ruim no estado do Piauí, como atualmente. É uma lástima!
Siga o blog Dom Severino no Twitter e no Facebook
Nunca em todos os tempos o serviço público de saúde foi tão ruim no estado do Piauí, como atualmente. É uma lástima!
Siga o blog Dom Severino no Twitter e no Facebook
Nenhum comentário:
Postar um comentário