Muitos políticos, por mais que tentem, não conseguem atingir
uma dimensão nacional. Existem outros que não precisam de muito esforço para conquistarem
à alma da nação. No primeiro caso, podemos incluir o senador Aécio Neves, um
político que embora tenha realizado dois governos considerados bons no estado de Minas Gerais não conseguiu
se transformar num nome nacional. No segundo caso, incluímos o
ex-presidente da república, Fernando Collor de Melo, um político que antes de
se eleger presidente não passava de um político com dimensão regional, mas que graças a um
bom trabalho de marketing, de uma hora para outra foi transformado num tipo de 'salvador da pátria' e num político admirado pelo povo do seu estado e pelo povo
brasileiro. O resto desta história de final trágico, o país inteiro conhece.
O candidato à presidência da república Aécio Neves, a
quem cabe o papel de verdadeira oposição, uma oposição tímida e vacilante é verdade - não tem o perfil de um grande líder, de um político com estatura e estofo para
liderar a oposição, porque é um tipo de pessoa que detesta o confronto, o
embate, preferindo negociar, bem ao estilo do seu avô o mineiro Tancredo Neves,
um político admirado, mas sem uma biografia que o credenciasse para integrar a galeria dos heróis nacionais, como um Joaquim Nabuco ou até mesmo, um Ulisses Guimarães.
A candidatura de Aécio Neves que empacou em 20%, com
Marina Silva assumindo o vácuo deixado por Eduardo Campos, desaparecido tragicamente
na última quarta-feira, tende a definhar, porque esse senador não teve competência
para liderar a oposição. Isso ficou bastante evidente, após a primeira pesquisa
de intenções de votos que coloca essa ambientalista no segundo lugar. A candidatura de Aécio Neves caminha para se transformar no maior fisco desta eleição. Quem viver verá!
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