quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Uma eleição caracterizada pele embate entre pobres e ricos

A luta de classe se caracteriza pelo confronto entre os trabalhadores e a burguesia nacional ou se preferir, entre os oprimidos e os opressores. Duas classes consideradas antagônicas. A luta de classes se manifesta nos terrenos econômico, ideológico e político.
Está em jogo nesta eleição, a disputa pelo já conquistado e o avanço na direção de novas conquistas pelos trabalhadores, os negros, as mulheres, os homossexuais, em suma: por aqueles que antes do Partido dos Trabalhadores (PT) chegar ao poder eram invisíveis para os nossos governantes. Do outro lado está a elite rica, formado pelos empresários que não querem abrir dos seus privilégios e crescem e se fortalecem num país onde o fosso social que separa ricos diminuiu bastante, com a chegada ao poder de um partido criado por trabalhadores.

A elite brasileira atual continua com a sua cabeça no passado, nos tempos da escravidão, onde o pobre e o negro viviam em senzalas. Ainda hoje, nos bairros ditos nobres de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife, os trabalhadores domésticos só podem usar o elevador de serviço.

Toda essa campanha organizada e orquestrada pelas emissoras de televisão e sites de noticias contra a reeleição da presidenta Dilma Rousseff e o PT, na realidade é contra os negros que freqüenta as universidades, contra os pobres saíram da pobreza extrema e contra as mulheres que ascenderam socialmente e politicamente.

Não estou advogando a favor de corruptos, sejam eles de esquerda ou de direita, tentado passar mão na cabeça de mensaleiros, mas querendo fazer justiça para com um partido que lutando contra a existência de uma guerra civil, o que poderia já ter acontecido, se o PT não tivesse reduzido a pobreza e criado condições para que os pobres pudessem se livrar do chicote implacável do fazendeiro, do latifundiário e do escravocrata. 

O Brasil não é um paraíso, mas  poderia ter se transformado num inferno, caso a miséria e a pobreza não tivessem sido atacadas com programas sociais do tipo Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida.

O governo que acabar ou diminuir o número de pessoas e famílias assistidas pelos programas sociais hoje em curso, estarão jogando este país no abismo.  

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