SUPERPOPULAÇÃO: Um tema que nunca aparece no debate político

“Tenho quatro filhos e, portanto, já contribuí para a superpopulação mundial”. (Antonio Fagundes - ator)

O mundo não suporta mais conviver com tanta gente. Essa consciência muita gente tem, mas poucos são aqueles que têm a coragem de falar abertamente contra essa 'praga' que consome as nossas reservas florestais, cria barreiras nos nossos rios para produzir energia, ocupa grandes áreas com lixo domestico, lixo eletrônico e lixo hospitalar. Isso sem falarmos na poluição do ar. Mas, as vozes daqueles que se levantam contra a superpopulação, são sufocadas pelos arautos do capitalismo, o capitalismo que para se manter vivo, incentiva cada vez mais o aumento da população de potenciais consumidores.

O cantor, compositor, músico e humorista Juca Chaves ao candidatar-se ao Senado pelo estado da Bahia, teve a coragem de tocar num assunto que as igrejas e o mundo político brasileiro tentam ignorar - que é a superpopulação, porque quanto mais gente no mundo e no Brasil, mais as autoridades eclesiásticas (padres, bispos, arcebispos, cardeais, o papa e os pastores e apóstolos) vivem nababescamente e os políticos em geral se elegem através da compra de votos de eleitores analfabetos e dependentes das esmolas que caem dos banquetes dos ricos.

O que dizia Juca Chaves no horário eleitoral e nos comícios? Que no Brasil não existem escolas e hospitais de menos, mas gente de mais. Gente que nasce para cumprir o determinismo histórico, que diz que até a décima geração, todas as famílias pobres estarão condenadas a uma vida miserável e indigna.

Para os donos das igrejas e para os políticos, pessoas como Juca Chaves e Antonio Fagundes são egoístas e ateus. Ateus uma merda! Essas são as pessoas sinceras e que com as suas verdades tentam evitar a tragédia.

Nos somos a Bomba Humana. Uma bomba que produz muito mais estragos ao planeta Terra do que todas as guerras juntas. Isso que escrevo muita gente no Brasil não lê, porque, o brasileiro gosta mesmo é de ler sobre sacanagem.

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