A verdade
é uma só: são muitos os pontos de divergências a separar socialistas históricos
do pessoal da Rede de Sustentabilidade. Com Marina Silva, incluída.
O presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o cientista político Roberto Amaral, agendou para o dia 29 de setembro, na próxima segunda-feira, a eleição de 35 membros da diretoria do seu partido. Seis dias antes da eleição para presidente da república, o que obrigou à convocação de Beto Albuquerque, candidato a vice-presidente da república na chapa encabeçada por Marina Silva, para tentar convencer o presidente do seu partido a adiar uma eleição que na opinião de muitos pessebistas, acabará desviando o foco dos dirigentes desse partido que estão diretamente envolvidos na campanha da dona do movimento Rede de Sustentabilidade (RS), que nunca foi socialista e está usando essa sigla que lhe abrigou, para tentar fazer um atalho para o seu projeto político.
Não é segredo para ninguém, que Marina Silva sempre foi
vista com reservas pelos socialistas históricos, como o cientista político
Moniz Bandeira(foto) que acaba de divulgar uma carta aberta a Roberto Amaral, onde
esse historiador mostra as enormes divergências que separam Marina Silva e a sua turma do
PSB.
A falta de sintonia entre Marina Silva e o PSB ficou
bastante evidente, logo após a renuncia de Carlos Siqueira, um dos coordenadores
da campanha de Eduardo Campos e fiel seguidor de Miguel Arraes, avô do
ex-governador do estado de Pernambuco, morto num acidente aéreo no dia 13 de agosto
passado.
Tem muita gente vendo na decisão de Roberto Amaral de manter
a data da eleição dos novos membros da diretoria do PSB, uma demonstração de
falta de afinidade entre socialistas e os membros da Rede de
Sustentabilidade e também para marcar posição.
Dessa situação, podemos tirar duas conclusões: a primeira, de que num eventual segundo turno entre Marina Silva e Dilma Rousseff, o PSB marchará
dividido, com um lado do PSB seguido Marina Silva e o outro, apoiando à reeleição da
presidenta Dilma Rousseff. A segunda conclusão é a de que caso Aécio Neves vá para o
segundo turno, o PSB irá inteiro para o lado do PT. Esse é o cenário ideal imaginado e desejado por Dilma e Lula.
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