“Combati o bom combate, acabei a guerra, guardei a fé”. (Timóteo 4: 6 e 7)
Após
a divulgação do resultado do segundo turno da eleição presidencial de
2014 e proclamada a vitória da presidenta Dilma Rousseff, os tucanos derrotados passaram a buscar um consolo para a derrota de Aécio Neves, e o que está
sendo mais usado é a votação espetacular recebida pelo candidato
derrotado no estado de São Paulo. Mas, para os analistas e cientistas
políticos respeitáveis - essa vitória consagradora de Aécio Neves no
estado mais importante da federação não serve como parâmetro, porque, um
estado que elege um humorista e um apresentador de um quadro de um
programa de televisão, com as maiores votações de todo país é capaz de
votar maciçamente em qualquer candidato.
Vitória
maiúscula foi a de Dilma Rousseff, que no primeiro turno da eleição de
2014 enfrentou sete adversários, a má vontade de toda grande mídia
contra o Partido dos Trabalhadores (PT), o mercado financeiro e
organismos internacionais, como o FMI e as agencias de classificação de
crédito e risco como Fitch Ratings, Moodys e Standdard & Poor`s.
No
segundo turno a disputa foi muita mais sangrenta e inescrupulosa,
porque a grande mídia, ao perceber que o candidato Aécio Neves poderia
vencer a eleição no segundo turno, já que passou a contar com o apoio do
PSB e Marina Silva, escancarou o seu apoio ao candidato das elites e do
mercado financeiro.
Contra
Dilma Rousseff ainda pesava o desgaste de quase 12 anos de governos do
PT, o que favorece sobremaneira a oposição no seu discurso de mudança.
Não
há nenhum exagero em afirmar que Dilma Rousseff lutou contra tudo e
contra todos e acabou vitoriosa. Uma vitória conquistada, graças ao
apoio das mulheres, dos negros e dos jovens.
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