terça-feira, 25 de novembro de 2014

Querem queimar o filme de Alzenir Porto

Um portal de Teresina, pródigo em querer induzir o governador eleito Wellington Dias ao erro ao sugerir alguns nomes para compor o futuro secretariado do terceiro governo do Partido dos Trabalhadores (PT) no estado do Piauí, investe agora na queimação do filme da segunda suplente do senador Elmano Férrer, a advogada e empresaria Alzenir Porto (PTB), dando como certa a sua ida para o DETRAN - ao mesmo tempo em que insinua que existe um grupo dentro do PT que é contra a indicação dessa petebista para um órgão que é considerado uma verdadeira mina de ouro. Uma lugar que é quase sempre reservado para operadores do sistema vigente, alguém da maior confiança do chefe do Poder Executivo estadual.

“Alzenir Porto, que é natural do município de Santa Quitéria, no Baixo Parnaíba maranhense, dirigiu a Strans (Superintendência de Trânsito) ao tempo em que Elmano Férrer foi prefeito de Teresina e seu rendimento foi considerado "muito bom" por dirigentes o PTB e até por setores da sociedade”. Quando um jornalista piauiense destaca parte da biografia de uma personalidade que não nasceu no estado do Piauí, é porque ele está estimulado o bairrismo. Um sentimento muito presente no povo piauiense. É óbvio que toda regra tem exceção. No Piauí existem jornalistas de espírito, pessoas que valorizam o seu humano pela sua capacidade intelectual e não pela sua naturalidade. Essas são as almas superiores.  

O presidente da OAB nacional que o estado do Piauí insiste em que quer adotá-la, nunca foi apresentado pela imprensa piauiense como sendo maranhense. Foi preciso à revista VEJA ao entrevistá-lo nas páginas amarelas dizer que Marcus Vinicius Furtado Coelho nasceu no estado do Maranhão, mais precisamente no município de Brejo Paraibano, onde também nasceram o humorista e diretor do teatro da Assembléia Legislativa do Piauí (ALEPI) Zé Filho e o deputado estadual eleito Ribamar Santana (Zé Santana).

No estado do Piauí, o maranhense para se dar bem tem que esconder a sua naturalidade. O que não ocorre no estado do Maranhão, onde o piauiense é tratado como um irmão e é sempre muito valorizado. Coisa de gente superior. 

Eu particularmente gosto muito do estado do Piauí e na medida do possível trabalho no sentido de valorizar tudo que é piauiense, mas eu nunca vou ser piauiense, porque na minha carteira de identidade diz que a minha naturalidade é maranhense. Eu tenho um filha e uma esposa piauienses, mas eu sou maranhense.

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