quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Pragmatismo de Obama favorecerá o empresariado dos EUA

“Politicamente, as providências anunciadas por Obama fazem sentido porque, como ele próprio reconheceu, “esses 50 anos mostraram que o isolamento não funcionou. Fidel Castro aposentou-se. Vestiu agasalho Adidas. Mas não foi deposto”. (Josias de Souza)

A reativação das relações diplomáticas dos Estados Unidos da América (EUA) com Cuba foi uma decisão sensata e acertada do presidente Barack Obama porque dá um passo muito importante em direção ao fim do embargo comercial  contra a ilha dos Castros. O fim do embargo favorece o empresariado norte-americano que vem perdendo um grande mercado consumidor - que fica a 366,8 km de Miami (EUA). Um mercado que já vem sendo explorados por canadenses, europeus, chineses e até brasileiros.  

Essa decisão histórica do presidente Obama foi tomada após a Casa Branca ter mandado fazer muitas pesquisas sobre a opinião dos cubanos-norte-americanos com relação à retomada das relações diplomáticas entre esses dois países vizinhos, estes que se mostraram favoráveis a essa reaproximação. O fim do embargo fica por conta do Congresso Nacional que certamente não vai querer jogar contra os interesses do seu país.

Obama, ao chegar à conclusão de que esse isolamento que já dura mais de 50 anos não funcionou, decidiu por investir na sua imagem internamente e externamente, uma vez que o espírito comercial do norte-americano ficará do seu lado.

O tímido avanço de Cuba na direção do livre mercado, algo parecido como o modelo chinês, receberá um grande impulso com essa reaproximação.  O que os presidentes norte-americanos anteriores não conseguiram, Obama deverá conseguir, que é instalar o vírus do consumismo num país que aos poucos vem abandonando os ideais comunistas.   

Joachim Arouche

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