domingo, 1 de março de 2015

O carnaval brasileiro está morrendo

Já passado quase uma semana do fim carnaval brasileiro é tempo de fazermos uma breve avaliação sobre essa festa que a cada ano que passa menos popular ela se torna, porque os ricos se apoderaram dessa festa que tinha um caráter eminentemente popular e a transformaram num espetáculo monumental, mas que dispensa a presença do povão.

Nas escolas de samba - que hoje representam o nosso carnaval, os pobres não passam de simples figurantes ou empurradores de carros alegóricos que conduzem as celebridades.

O carnaval piauiense que nunca teve à tradição de ser um grande carnaval, para reduzir ainda mais a sua importância, recriou o corso, um elemento do carnaval que se destacou no passado, como sendo um espaço reservado só para a elite, porque os seus integrantes brinca o carnaval em cima de automóveis. E no inicio do século só os muito ricos eram proprietários de desse tipo de veículo.

E hoje o que resta do carnaval brasileiro autêntico, nós só encontramos nos estados de Pernambuco e Maranhão. Esses dois estados que num passado recente eram considerados o segundo e terceiro lugares. Com o estado do Rio de Janeiro, ocupando o primeiro lugar, uma posição que ainda hoje mantém. 
     

Joãozinho Trinta, o carnavalesco que promoveu o nosso carnaval à condição de uma das maravilhas do mundo, não viveu tempo suficiente para se arrepender do grande mal que fez ao carnaval festa do povo.  

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