Ligo o meu computador e acesso o Portalaz, como costumo
fazer diariamente e me deparo com uma boa noticia - dando conta de uma atitude
louvável do prefeito do município de Corrente, localizado no estado do Piauí.
O prefeito desse município, Jesualdo Cavalcanti Barros
(PTB), apresentou à Câmara Municipal um projeto de lei que reduz o próprio
salário e o da vice-prefeita pela metade. Dos R$ 12 mil reais que recebe de
subsídio, o gestor receberá apenas R$ 6 mil e a vice-prefeita, de R$7 para R$
3,5 mil.
Uma pergunta que não quer calar: o que faz um prefeito
do interior do estado do Piauí para merecer um salário de marajá, num município,
onde 80% ou mais da população sobrevive com minguados reais do Bolsa Família? E
a vice-prefeita para não fazer nada, ganha R$ 7 mil reais. Convém salientar que
vice é um cargo em perspectiva.
Embora com ressalvas, essa atitude do prefeito
Jessivaldo Cavalcante tomou uma atitude que merece consideração e que deveria
ser adotada por todos os prefeitos, governadores, secretários de estado,
ministros e a própria presidenta.
O salário de ministros de estado, ministros do STF, STJ,
TCU, CGU, desembargadores e juízes é uma verdadeira ofensa, agressão a quem sobrevive
com um salário mínimo e Bolsa Família.
Não há nenhum exagero em afirmar que o Brasil é um país
indecente, imoral e governado para as elites. Pobre neste país é lixo humano.
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