Cunha sobrevive do medo que alimenta a cada momento.
Desse mato não sai coelho, tem o mesmo significado de isso
não vai dar em nada.
Soa incompreensível para o brasileiro comum ou o leigo em
juridiquês, a demora da Suprema Corte em afastar o deputado federal Eduardo
Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara Federal - em que pese o Procurador-
Geral da República, Rodrigo Janot, ter protocolado o seu pedido no gabinete do
ministro Teori Zavascki em dezembro de 2015.
“Rodrigo Janot, elenca nesse seu pedido, uma série de
eventos que indicam “crimes de natureza grave”, como o uso do cargo a favor do
deputado, integração de organização criminosa e tentativa de obstrução de
investigações criminais. O deputado peemedebista é suspeito, por exemplo, de
apresentar emendas em onze medidas provisórias de interesse de empreiteiras e
bancos, de ameaçar o relator do Conselho de Ética que o investiga e de usar a
CPI da Petrobrás para “constranger e intimidar testemunhas” de
supostos crimes de corrupção cometidos por ele”.
Já o processo de impeachment
contra a presidenta Dilma Rousseff, na Câmara Federal e no Senado, contrariando
todas as expectativas do povo brasileiro, funciona aos sábados e domingos, por
imposição, exigências e cobranças dos cardeais do PMDB. Como todo mundo sabe, a
semana no Congresso Nacional, via de regra, começa na terça e termina na
quinta-feira.
Ninguém pode negar que Cunha
é no presente momento, o homem mais poderoso do país, porque desafia a tudo e a
todos. Em entrevista aos repórteres Andreza Matais e
Marcelo de Moraes, ele disse que o que o processo de sua cassação deve ser
anulado porque “o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), usa
o caso para aparecer na TV e tem histórico que inclui roubo de toca-fitas na
adolescência”. “Eu vou sair da presidência da Câmara dia primeiro de fevereiro
de 2017”, afirma. Alguém duvida? Eu não! Essa sua afirmação é um verdadeiro
desafio.
por Raimundo, Sebastião, José
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