sábado, 25 de junho de 2016

Um país sem futuro

Unidos para sempre

“O governo é provisório e interino e as suas consequências nefastas não serão permanentes. A grande herança negativa do governo Dilma é o vice-presidente, hoje presidente interino e provisório”. (Frase da presidenta Dilma Rousseff)

O Brasil é um país sem futuro, pelo menos, um futuro digno, pois ocorre que a nossa classe dirigente não pensa no povo, mas exclusivamente, no seu projeto pessoal e individual.

A esperança da construção de um país melhor, livre de uma classe política velha, esclerosada e atrasada - que foi alimentada durante algumas décadas pelo Partido dos Trabalhadores, foi morta por esse mesmo partido, quando da sua ascensão ao poder. Sucede que o PT ao chegar ao poder, aliançou-se com o que de mais atrasado e retrógrado existia na política nacional.

É que o PT para executar o seu projeto ambicioso e de longa duração de poder, precisou vender sua alma ao diabo, leia-se: ao PMDB. Como reconhece hoje a presidenta afastada Dilma Rousseff, nessa frase que abre este texto.

O PMDB que o país inteiro conhece, é um partido gigolô e parasita; por essas e outras, corresponsável pela crise que este país atravessa, uma vez que o partido presidido há quase duas décadas por Michel Temer, sempre dividiu o poder com o partido de plantão.

O PMDB tirou o PT do poder em nome da normalidade democrática e da governabilidade e o que se vê é a continuidade de um governo do qual o PMDB participou com a vice-presidência da república, sete ministros de estado e mais de 700 cargos no segundo e terceiro escalões.

O governo provisório de Temer, que a nação esperava ser um governo pautado pela meritocracia, foi todo formado na base do toma lá dá cá e do salve-se quem puder.

Como pensar e acreditar que este país terá um futuro decente, se os políticos influentes e com poder de decisão continuam os mesmos? Só acredita quem é propenso a cometer autoengano. “Eu não violão!”.

por Irwing Maranhão

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