Unidos para sempre
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“O
governo é provisório e interino e as suas consequências nefastas não serão
permanentes. A grande herança negativa do governo Dilma é o vice-presidente,
hoje presidente interino e provisório”. (Frase da presidenta Dilma Rousseff)
O Brasil é um país sem futuro, pelo menos, um futuro digno,
pois ocorre que a nossa classe dirigente não pensa no povo, mas exclusivamente,
no seu projeto pessoal e individual.
A esperança da construção de um país melhor, livre de uma
classe política velha, esclerosada e
atrasada - que foi alimentada durante
algumas décadas pelo Partido dos Trabalhadores, foi morta por esse mesmo
partido, quando da sua ascensão ao poder. Sucede que o PT ao chegar ao poder, aliançou-se
com o que de mais atrasado e retrógrado existia na política nacional.
É que o PT para executar o seu projeto ambicioso e de longa
duração de poder, precisou vender sua alma ao diabo, leia-se: ao PMDB. Como reconhece
hoje a presidenta afastada Dilma Rousseff, nessa frase que abre este texto.
O PMDB que o país inteiro conhece, é um partido gigolô e
parasita; por essas e outras, corresponsável pela crise que este país atravessa,
uma vez que o partido presidido há quase duas décadas por Michel Temer, sempre
dividiu o poder com o partido de plantão.
O PMDB tirou o PT do poder em nome da normalidade democrática
e da governabilidade e o que se vê é a continuidade de um governo do qual o PMDB
participou com a vice-presidência da república, sete ministros de estado e mais
de 700 cargos no segundo e terceiro escalões.
O governo provisório de Temer, que a nação esperava ser um governo
pautado pela meritocracia, foi todo formado na base do toma lá dá cá e do
salve-se quem puder.
Como pensar e acreditar que este país terá um futuro
decente, se os políticos influentes e com poder de decisão continuam os mesmos?
Só acredita quem é propenso a cometer autoengano. “Eu não violão!”.
por Irwing Maranhão
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