sábado, 24 de setembro de 2016

Cuidar das pessoas é fundamental



“Existem 2/3 de pessoas que não dormem porque sentem fome, e 1/3 de pessoas que não dormem por medo dos que sentem fome”. (Josué de Castro)

Num mundo marcado pelo desemprego estrutural e que tem como principal consequência a perda do poder aquisitivo da população, o gestor público deve eleger como prioridade na sua administração, a assistência social. É que a questão estética e o embelezamento da cidade podem esperar, a barriga vazia não.

Nos municípios pobres, sobretudo das regiões Norte e Nordeste, a opção pelos menos favorecidos, pelos excluídos e deserdados da sorte se impõe. Os deserdados da sorte são os desventurados, pessoas de pouca ou nenhuma posse. São os humilhados e ofendidos pela baixa posição que ocupam no estamento da sociedade.

Cuidar das pessoas é acolhe-las e socorre-las no momento de necessidade, assisti-las em qualquer situação e sem fazer distinção. Esse deve ser o espírito que move todo homem público.

Nos países ricos, como na Europa, onde existe Welfare State ou estado do bem estar social, não existe miséria absoluta, porque o estado é um agente da promoção social. Na ausência do estado brasileiro, os gestores públicos devem estabelecer prioridades de modo a reduzir e amenizar o sofrimento das pessoas mais necessitados.

Cuidar das pessoas necessitadas não é demagogia e clientelismo político é humanidade.

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