“Delação não está no nosso radar”, diz advogado de Eduardo
Cunha, algumas horas depois da prisão do ex-presidente da Câmara Federal. Da prisão
de um político que até bem pouco tempo era o mais respeitado e temido político
brasileiro. Temido e respeitado, porque esse ex-parlamentar fluminense, sabe
muito sobre o presidente Michel Temer, o núcleo duro do governo Temer e a cúpula
do PMDB.
Como está mais do que provado que a cadeia quebra toda e
qualquer resistência e abate moralmente o preso, Eduardo Cunha, assim o ex-presidente
do grupo Odebrecht que resistiu até onde pode, vai acabar aceitando o benefício
da delação premiada. Ainda mais ele sabendo que a sua esposa e filha poderão lhe
fazer companhia em Curitiba.
Magoado com os seus ex-companheiros de partido, esse
peemedebista vive alardeando que está escrevendo um livro, onde ele promete
dizer tudo o que sabe a respeito dos seus algozes e daqueles que o abandonaram
na hora mais necessária. Com a publicação do seu Livro Estopim é de se supor que esse ex-parlamentar não deixe pedra
sobre pedra.
Quem esperava que Cunha ao ser cassado sairia atirando
para todos os lados, deve ter se decepcionado com o seu silêncio. Mas, ocorre
que como esse ex-deputado é um homem muito ladino e estudioso, ele se guardou
para usar os seus “ataques cirúrgicos” no momento e na hora certa. E esse
momento pelo visto está chegando, com a possibilidade de que ele venha a aderir
ao benefício da colaboração premiada.
Ouso afirmar que neste momento no Palácio do Planalto, tem
muita gente apelando para o uso de tranquilizantes, para manter uma
tranquilidade aparente. O bicho vai pegar e o governo Temer poderá implodir com
as delações de Marcelo Odebrecht e Eduardo Cunha. Quem viver verá!
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