A Caixa Econômica Federal banca
os grandes clubes que por sua vez pagam salários estratosféricos aos seus
jogadores. Jogador peruano Paolo Guerreiro, por exemplo recebe como salário do
Flamengo quase um milhão de reais
Causa-me
preocupação e indignação, o volume de recursos que a Caixa Econômica Federal
(CEF) destina aos patrocínios dos clubes de futebol, principalmente dos grandes
clubes brasileiros, como o Clube de Regatas Flamengo e o Sport Club
Corinthians.
A
propósito, no início do ano a Caixa Econômica Federal (CEF anunciou que
investirá R$ 113 milhões em patrocínios a dez clubes brasileiros neste ano,
sendo que neste ano, esse banco irá patrocinar os dois maiores clubes do estado
de Minas Gerais, Atlético e Cruzeiro.
O que eu
não entendo é o critério que esse banco estatal usa para patrocinar os clubes
de futebol, uma vez que os clubes das regiões Sul e Sudeste são os mais
favorecidos pela CEF, como por exemplo, os times de futebol dos estados de
Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e os dois
maiores clubes do estado de Goiás. Enquanto que o estado do Maranhão, que tem
um clube disputando a série B do Campeonato Nacional não consegue um patrocínio
sequer de um banco que é estatal e que opera em todos os estados da
federação.
Isso
funciona como um tipo de discriminação, o que reforça os argumentos daqueles
que defendem um melhor equilíbrio regional. Se esse banco funciona como um
incentivador do futebol brasileiro, a escolha deveria ser feita através de
rodízio por estado, sendo que os clubes mais novos e mais pobres deveriam ser
os mais beneficiados por esse banco. Se clubes como Corinthians, Sport Clube
Recife, Flamengo, Fluminense, para ficar só esses quatros, todos com cem ou
quase cem anos de existência não conseguem se manter sem o apoio do governo é
melhor fechar às suas portas.
E o que é
mais grave: as bancas federais dos estados nortistas e nordestinos não esboçam
nenhuma reação contra esse absurdo.
por Trajano de Moraes Sarmento
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