O PSDB, que com o fim do segundo governo Dilma
Rousseff, era o partido de oposição com chances reais de assumir o poder em
2019, ao apoiar incondicionalmente o governo do PMDB e participar diretamente
desse governo, acabou por comprometer o seu futuro político, haja vista, ser
corresponsável por um governo que tudo leva a crer que não sobreviverá a essa
onda de crise.
Os tucanos de tão envolvidos com o governo Temer,
dificilmente poderão romper no futuro os laços que uniu esses dois partidos e
que os mantém umbilicalmente ligados. Se o rompimento entre PSDB e PMDB se
desse hoje, mesmo assim os tucanos não teriam como negar em 2018 sua
participação num governo marcado profundamente por crises de natureza política,
econômica, ética e moral.
O governo Temer, tem como seu principal sócio, o PSDB,
que participa do governo do PMDB com três ministros, sendo que o mais
importante ministro do governo peemedebista é o tucano Henrique Meirelles e o
líder do governo no Senado é o senador tucano Aloísio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Quando as principais lideranças do PSDB saem em defesa
do governo Temer, o fazem na condição de governantes e de quem luta pela sua
sobrevivência política, porque com o fracasso do governo Temer, o PSDB é o
principal prejudicado, uma vez que os tucanos atrelaram o seu destino aos dos
peemedebistas.
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