segunda-feira, 28 de novembro de 2016

PMDB e PSDB: “juntos e misturados”


O PSDB, que com o fim do segundo governo Dilma Rousseff, era o partido de oposição com chances reais de assumir o poder em 2019, ao apoiar incondicionalmente o governo do PMDB e participar diretamente desse governo, acabou por comprometer o seu futuro político, haja vista, ser corresponsável por um governo que tudo leva a crer que não sobreviverá a essa onda de crise.

Os tucanos de tão envolvidos com o governo Temer, dificilmente poderão romper no futuro os laços que uniu esses dois partidos e que os mantém umbilicalmente ligados. Se o rompimento entre PSDB e PMDB se desse hoje, mesmo assim os tucanos não teriam como negar em 2018 sua participação num governo marcado profundamente por crises de natureza política, econômica, ética e moral.

O governo Temer, tem como seu principal sócio, o PSDB, que participa do governo do PMDB com três ministros, sendo que o mais importante ministro do governo peemedebista é o tucano Henrique Meirelles e o líder do governo no Senado é o senador tucano Aloísio Nunes Ferreira (PSDB-SP).   

Quando as principais lideranças do PSDB saem em defesa do governo Temer, o fazem na condição de governantes e de quem luta pela sua sobrevivência política, porque com o fracasso do governo Temer, o PSDB é o principal prejudicado, uma vez que os tucanos atrelaram o seu destino aos dos peemedebistas.

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