O pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) deu o tiro de misericórdia
no fio de esperança que o ex-deputado federal estava se segurava ao não rejeitar
o pedido de Habeas Corpus impetrado
por um dos seus advogados, na tarde de ontem (15/02).
Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF)
decidiu, na tarde de ontem (15/02), manter a prisão do ex-deputado federal
Eduardo Cunha. O peemedebista está preso por ordem do juiz Sergio Moro desde 19
de outubro de 2016 e atualmente responde a três ações penais decorrentes da
Operação Lava-Jato.
Votaram contra o pedido de liberdade de Cunha os ministros
Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar
Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello. O único voto divergente foi o do
ministro Marco Aurélio Mello. O ministro Ricardo Lewandowski não estava
presente na sessão desta tarde.
Eduardo Cunha que vem relutando em aceitar o benefício da delação
premiada, com mais essa derrota e sem perceber nenhum movimento da parte do PMDB
no sentido de salvá-lo ao se sentir abandonado pelos seus ex-companheiros de
partido e pelo governo e sem outra alternativa vai acabar aceitando o benefício
da delação premiada. O que muita gente no PMDB e no governo temem.
A prisão e a desesperança acabam por destruir qualquer resistência.
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