sexta-feira, 24 de março de 2017

Dilma e Temer governaram juntos e misturados



Se o vice-presidente da república Michel Temer, foi alçado à condição de presidente da república com o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, nada mais natural que ele perca o mandato com a cassação da chapa que reuniu num mesmo palanque o PT e o PMDB.

Não tem como o ministro Herman Benjamin, relator da ação que pede a cassação da chapa presidencial Dilma Rousseff, separar a candidatura do vice-presidente Michel Temer da candidatura de Dilma Rousseff. É que uma não existe sem a outra. Michel Temer não seria hoje presidente da república se não tivesse sido candidato e eleito na chapa PT-PMDB.

Nenhum jurista será capaz de defender com sucesso a cassação separada da chapa Dilma-Temer. É que na atual legislatura eleitoral brasileira a campanha de vice não é feita separadamente.

Eleitos e empossados, Dilma e Temer dividiram o poder nacional, com o vice-presidente recebendo salário de vice-presidente e o PMDB, o partido de Temer tendo ocupado quase uma dezena de ministérios e ais de três cargos no segundo e terceiro escalões.  

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