Se o vice-presidente da república Michel Temer, foi alçado
à condição de presidente da república com o impeachment
da ex-presidenta Dilma Rousseff, nada mais natural que ele perca o mandato com
a cassação da chapa que reuniu num mesmo palanque o PT e o PMDB.
Não tem como o ministro Herman Benjamin, relator da ação que pede
a cassação da chapa presidencial Dilma Rousseff, separar a candidatura do
vice-presidente Michel Temer da candidatura de Dilma Rousseff. É que uma não existe
sem a outra. Michel Temer não seria hoje presidente da república se não tivesse
sido candidato e eleito na chapa PT-PMDB.
Nenhum jurista será capaz de defender com sucesso a cassação separada da
chapa Dilma-Temer. É que na atual legislatura eleitoral brasileira a campanha de
vice não é feita separadamente.
Eleitos e empossados, Dilma e Temer dividiram o poder nacional, com o
vice-presidente recebendo salário de vice-presidente e o PMDB, o partido de Temer
tendo ocupado quase uma dezena de ministérios e ais de três cargos no segundo e
terceiro escalões.
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