Um terremoto político jogou numa mesma vala comum, Aécio Neves, Eduardo Cunha e Michel Temer. O barco em que navegam Aécio, Cunha e Temer está afundando
A adesão de maneira incondicional do PSDB
ao projeto político do PMDB se ancorava na possibilidade de sucesso do
governo de Michel Temer, o que poderia ajudar o presidente afastado do
PSDB, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), cujo nome aparece em várias
delações premiadas, a livrar-se das acusações e dos processos que pesam
contra esse político mineiro no STF. Mas como o governo Temer não foi
bem sucedido e está sob a ameaça de acabar, assim como acabou o governo
de Dilma Rousseff, as esperanças de Aécio Neves caíram por terra.
O mesmo entendimento teve o ex-deputado
federal Eduardo Cunha, preso pela Operação Lava Jato num presídio da
cidade de Curitiba. Ocorre que Cunha que já foi condenado em vários
processos, por ser um político conhecedor das entranhas do poder central
e conhecer como ninguém e em profundidade o currículo vitae
das principais lideranças do PMDB, inclusive do presidente da república
Michel, apostou todas as suas fichas nesses trunfos que se bem
explorados, poderiam livrá-lo da prisão e de alguns processos. Mas como o
governo Temer anda para trás como caranguejo, a sorte de Cunha não
mudará.
Hoje podemos dizer sem nenhum exagero que
o presidente Michel Temer está numa situação muito parecida como as do
senador Aécio Neves e do ex-deputado federal Eduardo Cunha, inseguro e
com medo do futuro. As acusações dos empresários Marcelo Odebrecht, de
Mônica Moura, João Santana, Joesley e Wesley Batista, colocam Temer no
olho do furacão, ou seja, no radar da Operação Lava Jato.
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