Sérgio Cabral e Eike Batista, os estereótipos da esperteza
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A Operação Lava Jato que está passando o Brasil a limpo,
vem encontrando grande resistência num meio que deveria ser o primeiro a apoiar
essa operação redentora, o meio político. Em que pese a Lava Jato encontrar
forte resistência nesse meio e no poder judiciário, os seus integrantes,
movidos por um messianismo militante,
não arredam pé dos seus objetivos - que é contribuir para a moralização do
país.
Como todos os males brasileiros começam no nosso espectro
político, para que seja possível redimir esta nação, enquanto há tempo, só
existe um meio: fazer a reforma política, a mais importante de todas, na
opinião da maioria expressiva da população brasileira. Mas como ela contraria os
interesses de uma parcela considerável dos nossos congressistas, ela não sai
nem a pau, como se diz na gíria.
Uma reforma que contemple o fim da fidelidade partidária,
o fim das coligações proporcionais, o fim do cargo de vice e o fim da reeleição,
é a nossa única esperança de redenção da pátria.
Fora da reforma política não há salvação possível, porque no
modelo atual, os governantes para aprovarem leis, só o fazem através do toma lá
dá cá ou do é dando que se recebe.
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