O tratamento dispensado ao presidente Michel Temer na
reunião do G-20, quando o principal mandatário do Brasil foi praticamente
ignorado, revela o pouco caso que os mais ricos países do mundo fazem de um
presidente que tem um baixíssimo índice de aprovação. Algo em torno de seis por
cento. Nesse encontro Temer não teve nenhuma reunião bilateral.
No mês de setembro, Temer irá participar de uma reunião
do grupo BRICs (um grupo de países formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e
a África do Sul) na província Xiemen na República Popular da China, se ainda
for presidente até lá. Na China, Michel Temer poderá ter uma melhor sorte, haja
vista, o Brasil ser um dos mais importantes membros desse bloco econômico,
graças ao papel desempenhado pela presidenta Dilma Rousseff na formação do BRICs,
um grupo de países capaz de fazer frente aos EUA. A criação de um banco do próprio
BRICs visa substituir ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial.
No exterior, o substituto da ex-presidenta Dilma
Rousseff no comando do país, é tratado como um chefe de governo que poderá ser
defenestrado do poder a qualquer momento. Esse entendimento que os países que Temer
acaba de visitar tem da realidade brasileira, é que faz com que o nosso presidente
seja tratado como alguém irrelevante.
Nessas suas viagens ao exterior Michel Temer, tenta passar
para o país a ideia de tranquilidade. Aparente tranquilidade, porque internamente
este país está mergulhado numa onda de crises que ameaçam o futuro deste país
como nação.
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