sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Administrações públicas desastrosas



As administrações desastrosas se caracterizam pelo estado de anomia ou anarquia administrativa, ou seja, por administrações com foco no compadrio (relação entre compadres, parentes, amigos próximos e cabos eleitorais), na pessoalidade e no individualismo. Desnecessário dizer que na administração pública desastrosa, nada funciona do ponto de vista do interesse da comunidade ou coletividade.

Via de regra, as administrações desastrosas não dão a devida atenção a serviços básicos como saúde, educação, segurança e saneamento básico. Tudo é feito com um só objetivo: se locupletar no poder.

A corrupção é outra característica das administrações desastrosas, com a máquina estatal ou governamental, sendo usada como um meio para que governantes desonestos enriqueçam no poder. O estado do Rio de Janeiro é a mais perfeita tradução de um estado de anarquia administrativa, onde o estado paralelo rivaliza com o estado oficial. Em algumas favelas e morros da cidade do Rio de Janeiro, o Crime Organizado (CO) faz o papel do estado oficial.
O contrário de uma administração desastrosa é uma administração eficiente, feita com base na busca de resultados excelentes e onde o mérito é valorizado e a administração pública se caracteriza pela impessoalidade. A imagem de administrador público não deve ser identificada quando a Administração Pública estiver atuando. Outro fator é que o administrador não pode fazer sua própria promoção, tendo em vista seu cargo, pois esse atua em nome do interesse público. E mais: ao representante público é proibido o privilégio de pessoas específicas. Todos devem ser tratados de forma igual.

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