As administrações desastrosas se caracterizam pelo estado
de anomia ou anarquia administrativa, ou seja, por administrações com foco no
compadrio (relação entre compadres, parentes, amigos próximos e cabos
eleitorais), na pessoalidade e no individualismo. Desnecessário dizer que na administração
pública desastrosa, nada funciona do ponto de vista do interesse da comunidade
ou coletividade.
Via de regra, as administrações desastrosas não dão a
devida atenção a serviços básicos como saúde, educação, segurança e saneamento
básico. Tudo é feito com um só objetivo: se locupletar no poder.
A corrupção é outra característica das administrações
desastrosas, com a máquina estatal ou governamental, sendo usada como um meio
para que governantes desonestos enriqueçam no poder. O estado do Rio de Janeiro
é a mais perfeita tradução de um estado de anarquia administrativa, onde o
estado paralelo rivaliza com o estado oficial. Em algumas favelas e morros da
cidade do Rio de Janeiro, o Crime Organizado (CO) faz o papel do estado oficial.
O contrário
de uma administração desastrosa é uma administração eficiente, feita com base
na busca de resultados excelentes e onde o mérito é valorizado e a administração
pública se caracteriza pela impessoalidade. A imagem de administrador público
não deve ser identificada quando a Administração Pública estiver atuando. Outro
fator é que o administrador não pode fazer sua própria promoção, tendo em vista
seu cargo, pois esse atua em nome do interesse público. E mais: ao
representante público é proibido o privilégio de pessoas específicas. Todos
devem ser tratados de forma igual.
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