segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Pavimentação ruim e sem manutenção



Os nossos governantes, via de regra, não se preocupam em realizar obras de excelente qualidade e muito menos em manter um serviço permanente de manutenção. As nossas estradas, por exemplo, nunca chegam ao seu tempo útil em condições razoáveis.

As estradas estaduais piauienses são quase todas pavimentadas com um tipo de pavimentação do tipo Tratamento Simples Duplo (TSD). Um tipo de pavimentação que não é o ideal para rodovias de tráfego intenso e pelas quais trafegam carros com três ou quatro eixos.     

A baixa qualidade da matéria-prima usada nos milionários asfaltamentos das estradas e a falta de conservação - são quase marcas registradas das estradas brasileiras. Apesar de a Lei de Licitações determinar tempo médio de vida útil de dez anos após a construção, grande parte das rodovias federais e estaduais volta a ficar esburacada e a oferecer perigo aos motoristas muito antes de vencido esse prazo.

O material mais usado no estado do Piauí

Tratamento superficial duplo (TSD) é a camada de revestimento do pavimento constituída por duas aplicações de ligante asfáltico, cada uma coberta por camada de agregado mineral e submetida à compressão. Os materiais constituintes do Tratamento Superficial Duplo (TSD) são: o ligante asfáltico e o agregado mineral, emulsões asfálticas. Esses são os materiais mais usados no asfaltamento das estradas piauienses. 

Um bom serviço de manutenção é capaz de prolongar a vida útil da pavimentação e resulta mais econômico para o país e para os estados, mas os nossos governantes não veem dessa forma, preferindo recuperar toda a estrada a manter um serviço de manutenção permanente. Principalmente, os governantes estaduais.   




Buracos que são verdadeiras crateras na pavimentação TSD da BR 020 em São Raimundo Nonato

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