Os nossos governantes, via de regra, não se preocupam em
realizar obras de excelente qualidade e muito menos em manter um serviço
permanente de manutenção. As nossas estradas, por exemplo, nunca chegam ao seu
tempo útil em condições razoáveis.
As estradas estaduais piauienses são quase todas
pavimentadas com um tipo de pavimentação do tipo Tratamento Simples Duplo
(TSD). Um tipo de pavimentação que não é o ideal para rodovias de tráfego
intenso e pelas quais trafegam carros com três ou quatro eixos.
A baixa qualidade da matéria-prima usada nos milionários asfaltamentos
das estradas e a falta de conservação - são quase marcas registradas das
estradas brasileiras. Apesar de a Lei de Licitações determinar tempo médio de vida útil de dez anos após a construção, grande parte das rodovias
federais e estaduais volta a ficar esburacada e a oferecer perigo aos
motoristas muito antes de vencido esse prazo.
O
material mais usado no estado do Piauí
Tratamento superficial duplo (TSD) é a camada de revestimento do
pavimento constituída por duas aplicações de ligante asfáltico, cada uma
coberta por camada de agregado mineral e submetida à compressão. Os materiais
constituintes do Tratamento Superficial Duplo (TSD) são: o ligante asfáltico e
o agregado mineral, emulsões asfálticas. Esses são os materiais
mais usados no asfaltamento das estradas piauienses.
Um bom
serviço de manutenção é capaz de prolongar a vida útil da pavimentação e
resulta mais econômico para o país e para os estados, mas os nossos governantes
não veem dessa forma, preferindo recuperar toda a estrada a manter um serviço de
manutenção permanente. Principalmente, os governantes estaduais.
Buracos que são verdadeiras crateras na
pavimentação TSD da BR 020 em São Raimundo Nonato
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