A procriação descontrolada num mundo em que a máquina está
ocupando as vagas de trabalho antes ocupadas por humanos, os recursos naturais
como o da água estão ficando cada vez mais escassos, o controle de natalidade
deve se impor como uma necessidade imperiosa.
A explosão demográfica, uma das
consequências da falta de um efetivo controle de natalidade, obriga os Estados
a cumprir programas de contenção da natalidade que para os cristãos ferem
princípios morais, a dignidade da família e a dignidade humana, mas que é
absolutamente para evitar tragédias futuras. O Estado chinês que tem que
administrar uma população de quase dois bilhões de almas, por exemplo, teve que
adotar a política do filho único, como uma forma de evitar a superpopulação, o
que inviabiliza qualquer projeto de crescimento com desenvolvimento.
O controle de natalidade com base na
lei natural, que a Igreja Católica defende - é incapaz de produzir os
resultados que espera-se de um controle que seja capaz de impedir as explosões
demográficas.
O
problema da explosão demográfica vem preocupado chefes de governos, economistas
e pensadores de todos os países, pois ocorre que mais de sete bilhões de
habitantes já povoam a terra e tendem a se multiplicar em proporções crescentes
nos próximos anos. Este fato suscita
discussões sobre questões no setor da alimentação (há sempre mais bocas para
consumir o pão comum), no plano da educação (necessidade de mais escolas), no
plano econômico e social (procura de mais empregos dignos), no setor do
ambiente (poluição do ar, das águas do mar e dos rios), no tocante às matérias
primas, como o petróleo, o carvão e outras reservas, que se vão extinguindo
paulatinamente. Como consequência desses fatores, muitos economistas,
sociólogos e cientistas sociais advogam que a única solução possível é a
diminuição da natalidade mundial. É isto que tem levado os estadistas a implantar
sistemas de controle de nascimentos de pessoas, apoiados em modernos recursos
da medicina. Muitos casais também, premidos pelas dificuldades da
sobrevivência, vão planejando a prole apelando para recursos os mais diversos.
Recursos naturais, inclusive.
Os países europeus de tão preocupados
com a superpopulação, reduziram tão drasticamente sua natalidade que hoje esses
países já se preocupam com o envelhecimento das suas populações, porque isso
afeta diretamente a previdência social.
“Um casal formado por pessoas de baixo
poder aquisitivo deve antes de pensar em casar, fazer um planejamento familiar.
Planejamento Familiar é um conjunto
de ações que auxiliam homens e mulheres a planejar a chegada dos filhos, e
também a prevenir gravidez indesejada”. (Tomazia
Arouche)
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