quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O controle da natalidade é uma necessidade imperiosa



A procriação descontrolada num mundo em que a máquina está ocupando as vagas de trabalho antes ocupadas por humanos, os recursos naturais como o da água estão ficando cada vez mais escassos, o controle de natalidade deve se impor como uma necessidade imperiosa.

A explosão demográfica, uma das consequências da falta de um efetivo controle de natalidade, obriga os Estados a cumprir pro­gramas de contenção da natalidade que para os cristãos ferem princípios morais, a dignidade da família e a dignidade humana, mas que é absolutamente para evitar tragédias futuras. O Estado chinês que tem que administrar uma população de quase dois bilhões de almas, por exemplo, teve que adotar a política do filho único, como uma forma de evitar a superpopulação, o que inviabiliza qualquer projeto de crescimento com desenvolvimento.

O controle de natalidade com base na lei natural, que a Igreja Católica defende - é incapaz de produzir os resultados que espera-se de um controle que seja capaz de impedir as explosões demográficas.

O problema da explosão demográfica vem preocupado chefes de governos, economistas e pensadores de todos os países, pois ocorre que mais de sete bilhões de habitantes já povoam a terra e tendem a se multiplicar em proporções crescentes nos próximos anos. Este fato suscita discussões sobre questões no setor da alimentação (há sempre mais bocas para consumir o pão comum), no plano da educação (necessidade de mais escolas), no plano econômico e social (procura de mais empregos dignos), no setor do ambiente (poluição do ar, das águas do mar e dos rios), no tocante às matérias primas, como o pe­tróleo, o carvão e outras reservas, que se vão extinguindo paulatinamente. Como consequência desses fatores, muitos economistas, sociólogos e cientistas sociais advogam que a única solução possível é a diminuição da natalidade mundial. É isto que tem levado os estadistas a im­plantar sistemas de controle de nascimentos de pessoas, apoiados em modernos recursos da medicina. Muitos casais também, premidos pelas dificuldades da sobrevivência, vão planejando a prole apelando para recursos os mais diversos. Recursos naturais, inclusive.    

Os países europeus de tão preocupados com a superpopulação, reduziram tão drasticamente sua natalidade que hoje esses países já se preocupam com o envelhecimento das suas populações, porque isso afeta diretamente a previdência social.

“Um casal formado por pessoas de baixo poder aquisitivo deve antes de pensar em casar, fazer um planejamento familiar. Planejamento Familiar é um conjunto de ações que auxiliam homens e mulheres a planejar a chegada dos filhos, e também a prevenir gravidez indesejada”. (Tomazia Arouche)

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