No período pré-eleitoral e eleitoral, no interior e
na periferia das cidades, é grande a presença de pessoas querendo agradar ao
seu potencial eleitor. E para fazê-lo, essa gente sem escrúpulo, apela para
todo tipo de artifício no sentido de conquistar à simpatia e o voto pretérito
da pessoa simples e de poucas letras, como por exemplo, patrocinar torneios de
futebol, apoiar carnaval fora de época com a distribuição de abadás, bebidas ou
manter uma casa de apoio na capital.
Mas, a “generosidade” do pré-candidato na para ai,
ele é capaz de gestos até mais generosos do que o simples patrocínio de festas,
torneiros de futebol e a ofertas de casa na capital, ela é capaz de colocar o
seu próprio veículo para servir de ambulância no transporte de pessoas doentes.
Isso se verifica nos bairros mais distantes das grandes cidades e
principalmente nos municípios que se convencionou chamar de grotões e Brasil
Profundo, lá onde tudo funciona precariamente.
Certos políticos com base política no interior,
trabalham até com casa de apoios, onde eles confinam as pessoas doentes e
providenciam consultas e até internação do paciente e o retorno do paciente ao
seu lugar de origem. É óbvio que políticos que agem assim, nunca irão lutar
pela melhoria do serviço público de saúde, porque se lutarem pela melhoria do
serviço médico, eles estarão dando um tiro no pé, ou seja, eles perdem a
retribuição dos favores na forma de votos.
O eleitor com um mínimo de inteligência percebe nos
atos de “generosidade” das pessoas com pretensões políticas ou nos cabos
eleitorais, um meio para enganar o eleitor de baixa ou nenhuma escolaridade,
porque os apoios aos torneios de futebol, às festas e a disponibilidade das
casas de apoio, na hora oportuna serão cobrados na forma de votos.
Já o eleitor com boa escolaridade e consciência
política, esse usa até os apoios dos cabos eleitorais e pretensos candidatos,
mas na hora agá ele dá uma banana
para o candidato e vota em que ele acredita que seja um político realmente
comprometido com o povo ou vota nulo ou em branco. Afinal de contas, o voto é
livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário